O ROUBO DOS APOSENTADOS: A VERGONHA DO PAÍS E A FARSA DA CPI DO INSS
A CPI do INSS, alardeada como a solução para a fiscalização da previdência, tem se mostrado um teatro de má vontade política, onde a verdadeira batalha pelo futuro dos aposentados se perde em discursos vazios. A elite política, ligada à direita e extrema-direita, promove uma agenda que beneficia os grandes empresários e bancos, enquanto o povo, e em especial a terceira idade, se afunda cada vez mais na miséria. Este artigo lança luz sobre o roubo institucionalizado da previdência e o Congresso Nacional que se tornou, aos olhos do povo, o inimigo da nação.
A dignidade de um país se mede pela forma como ele trata seus idosos. E, nesse quesito, o Brasil está falhando miseravelmente. O roubo dos aposentados não é um assalto isolado, mas sim um processo contínuo de desmantelamento das políticas sociais, que começou há muito tempo, mas se intensificou nos últimos anos. Os fundos previdenciários, que deveriam garantir um futuro seguro para aqueles que trabalharam a vida toda, têm sido sistematicamente sucateados para sustentar um sistema econômico que beneficia uma minoria.
A CPI do INSS foi apresentada como um farol de esperança, uma investigação para expor as fraudes e os desvios. No entanto, o que vemos é uma farsa. A comissão, dominada por uma agenda que ignora a realidade do povo, se concentra em questões periféricas e se recusa a tocar na ferida mais profunda: a má gestão e a privatização velada da previdência.
Não é coincidência que as forças políticas que lideram a CPI sejam as mesmas que promovem as reformas trabalhistas e previdenciárias que prejudicam os mais vulneráveis. A direita e a extrema-direita, que se autodenominam defensoras da família e dos valores tradicionais, demonstram, na prática, um total desprezo pela vida real das pessoas. Suas políticas são um reflexo de uma ideologia que prega o “Estado mínimo” para o povo, mas o “Estado máximo” para os bancos e grandes empresas.
O povo está cansado de ser tratado como massa de manobra. A crescente indignação popular com o Congresso, que já é chamado de “inimigo do povo”, é um reflexo de uma percepção amarga e real. Os aposentados, que deveriam ser honrados e respeitados, são forçados a escolher entre comprar remédios ou alimentos, enquanto os políticos debatem privilégios e aumentos de salários.
A solução não é mais uma CPI que apenas aponta dedos para bodes expiatórios, mas sim uma mudança estrutural na forma como a previdência é gerida. É preciso lutar por uma reforma que garanta a dignidade dos aposentados e não o lucro dos banqueiros. É tempo de o povo se levantar e exigir que o Congresso, que um dia foi a voz da nação, deixe de ser seu carrasco.
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